reler

2008

A instalação interativa “reler” consiste em uma prateleira de madeira com 50 livros, semelhante a uma biblioteca. Todos os livros aparentemente são iguais uns aos outros, mesma cor, mesmo tamanho, identificados unicamente por um número dourado estampado na sua lombada. Mas, não são livros comuns, são livros para serem ouvidos e não lidos. Pequenos trechos prediletos, escolha pessoal de 50 pessoas convidadas a participar da execução da instalação, cada livro tem seu dono e sua voz. Ao abrir um livro, o interator tem seu rosto iluminado por um led, ao mesmo tempo que um sistema embutido de gravação de áudio com circuito integrado,especialmente desenhado para a obra, dispara o som pré-gravado da voz daquele que selecionou esse trecho do seu livro predileto, com no máximo quatro minutos.

Simultaneamente, no espaço expositivo, todos os textos sendo “lidos”, isto é tirados da prateleira e abertos, vão se somando uns ao outro por uma interface conectada ao computador, formando um som quadrifônico no ambiente, em tempo real. Criando assim um palimpsesto de vozes, timbres, idiomas que vai se modificando continuamente a medida que ocorrem novas retiradas e devoluções dos livros. Nessa instalação imersiva interativa a presença do interator e suas escolhas pessoais são parte de tantas outras escolhas individuais, que juntas, formam a voz da instalação.

A instalação interativa “reler” consiste em uma prateleira de madeira com 50 livros, semelhante a uma biblioteca. Todos os livros aparentemente são iguais uns aos outros, mesma cor, mesmo tamanho, identificados unicamente por um número dourado estampado na sua lombada. Mas, não são livros comuns, são livros para serem ouvidos e não lidos. Pequenos trechos prediletos, escolha pessoal de 50 pessoas convidadas a participar da execução da instalação, cada livro tem seu dono e sua voz. Ao abrir um livro, o interator tem seu rosto iluminado por um led, ao mesmo tempo que um sistema embutido de gravação de áudio com circuito integrado,especialmente desenhado para a obra, dispara o som pré-gravado da voz daquele que selecionou esse trecho do seu livro predileto, com no máximo quatro minutos.

Simultaneamente, no espaço expositivo, todos os textos sendo “lidos”, isto é tirados da prateleira e abertos, vão se somando uns ao outro por uma interface conectada ao computador, formando um som quadrifônico no ambiente, em tempo real. Criando assim um palimpsesto de vozes, timbres, idiomas que vai se modificando continuamente a medida que ocorrem novas retiradas e devoluções dos livros. Nessa instalação imersiva interativa a presença do interator e suas escolhas pessoais são parte de tantas outras escolhas individuais, que juntas, formam a voz da instalação.